Tem crescido nos últimos anos um legítimo interesse pela figura e pensamento de Romano Guardini, teólogo alemão de origem italiana, personalidade importante da cultura e dos ciclos da teologia alemã, francesa, e latina em geral. Os dois últimos Papas, Bento XVI e Francisco reconhecem a sua influência. Trata-se, de facto de um grande teólogo católico do s. XX, a par de K. Rahner e H. U. von Balthasar.
Por outro lado, são questões temáticas e metodológicas que justificam o nosso interesse, como a inserção do pensamento teológico na tradição intelectual do Ocidente e na cultura do seu tempo; a íntima ligação entre personalismo cristão e cultura; e o importante papel que Guardini assumiu numa nova abordagem teológica à liturgia.