Fonte: 7MARGENS.
“A (con)celebração eucarística: Signum unitatis” é o título do livro do padre Francisco Costa Alves, atualmente Vice-Reitor do Seminário Menor de Nossa Senhora da Graça de Penafirme.
O prefácio do livro, agora editado pelo Secretariado Nacional de Liturgia, é da autoria do padre Joaquim Félix de Carvalho, vice-reitor do Seminário Conciliar de Braga, professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa e colaborador regular do 7MARGENS. É esse texto que aqui se reproduz.
«A celebração eucarística primitiva […] é uma verdadeira concelebração sacramental, em que a Igreja toda atua o seu Sacerdócio, hierarquicamente, ordenadamente, segundo a competência dos diversos aspetos e graus do Sacerdócio; além disso, é concelebração verdadeiramente “tradicional” e o arquétipo eternamente-ontologicamente inspiracional da também aqui necessária refontalização».
[Santos Neves 1965, 249]
Francisco Alves oferece, neste esmerado estudo, coordenadas para peregrinar ao mistério da (con)celebração eucarística. Que esclarecedor ele é! O livro, sim. Folguemos nisso, pois são aprazíveis as clarividências teológicas, quer na razoabilidade científica, quer nos questionamentos da ampla declinação pastoral. Antes, porém, de apresentar as camadas pavimentais da via teológica a percorrer, contextualizando a sua reconhecida pertinência, imagino que haja leitores que apreciarão como algo desejável ver esclarecidas certas situações concernentes à prática da concelebração eucarística, das quais poderão ser, inclusive, testemunhas in prima persona. E, na espantada atenção que elas suscitam, sentir-se-ão implicadas nas perguntas da fé celebrada.
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