Fonte: Correio do Vouga.
Os dois problemas principais abordados em Niceia, há 1700 anos, foram a natureza de Jesus e a data da Páscoa
Niceia foi um concílio que “deu prioridade a Deus” e ao seu louvor, defendeu que “a humanidade é capaz de acolher o todo de Deus“, “traduziu e interpretou a fé cristã” para um contexto diferente do original e “sacralizou a forma sinodal” da Igreja. Estas
são algumas das ideias conclusivas da exposição de D. Alexandre Palma, na tertúlia “Cristianismo, hoje: que esperança? Nos 1700 anos do Concílio de Niceia”. A tertúlia decorreu no Centro Universitário Fé e Cultura, em Aveiro, na noite de 9 de abril, numa organização da Comissão Diocesana da Cultura.
D. Alexandre Palma começou por esclarecer que a esperança – o ciclo de tertúlias tem andado à volta deste tema nos mais diversos campos, como a inteligência artificial oua ideologia de género – não foi tema de Niceia, mas o concílio de há 1700 anos, que começou no dia 25 de maio de 325 e durou cerca de um mês, abordou
temas que abriram perspetivas de futuro. Ultrapassaram-se impasses, principalmente em duas questões, e inaugurou-se um modo de tratar osproblemas – o concílio ecuménico, isto é, universal.
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