A linguagem não é só palavra, é também gesto, silêncio, ritmo, movimento. Uma maior atenção a estas realidades manifesta uma maior consciência na resposta e, na liturgia, uma qualidade na participação: positiva, plena, ativa e piedosa. Esta é uma das ideias do livro Mistagogia Poética do Silêncio na Liturgia, de Rafael Gonçalves, diácono da diocese de Braga.
O autor propõe que uma busca do invisível, do Deus silente, é paulatinamente trabalhada pelo desejo do silêncio, pelo desejo da escuta, pelo desejo da intimidade mais profunda com a Sua Palavra.
Na liturgia, o silêncio convida ao recolhimento e à reflexão e, nesse sentido, tem o mesmo intuito da vida contemplativa. Por isso, educar para o silêncio é abrir, progressivamente, a comunidade cristã a um relacionamento com Deus, a uma vivência ativa, plena e piedosa da vida litúrgica pela participação interior que nos dispõe a uma verdadeira participação exterior.
O livro será apresentado no próximo dia 17 de Dezembro, às 21h, na Igreja Matriz Antiga de Vila Nova de Famalicão. Intervêm Alzira Fernandes e o abade de Singeverga, Bernardino Costa. O 7MARGENS publica a seguir o prefácio, da autoria do padre Joaquim Félix de Carvalho, vice-reitor do Seminário Conciliar de Braga.
Nota: Notícia completa no 7MARGENS