Secretariado
Horário: 2ª a 6ª, 14h30-17h
E-mail: secretariado.religare.ft@ucp.pt
Tel.: 253 206 102
Susana Abreu
«Livres habitamos a substância do tempo»: religião, educação e Liberdade
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Inscrições:
3 a 10 de janeiro de 2024
Duração do programa:
15h online síncronas; 10h assíncronas
Locais:
Sala virtual (colibri zoom), Faculdade de Teologia (UCP)
Conteúdos da ação de formação
Tópico 1. Para uma teologia da liberdade humana
Visa-se aqui uma exploração da liberdade humana a partir dos substratos antropológicos cristãos. Por via de uma teologia da condição «criatural» e a partir de uma conceção de libertação ancorada na esperança bíblica e na mensagem profética de Jesus de Nazaré, o «evangelho» cristão» pode ser lido como uma palavra de liberdade. Em diversos momentos históricos e em diversos contextos geográficos, a mensagem cristã foi mobilizada para inspirar lógicas de ação que reivindicaram a afirmação de direitos, liberdades e garantias fundamentais.
Tópico 2. Laboratório I: Textos clássicos cristãos
Neste laboratório de leitura, os formandos são orientados para uma exploração metódica de dois textos que fazem parte da memória cristã e do arquivo cultural da humanidade: A «Carta a Filémon» de Paulo de Tarso e excertos de «A cidade de Deus» de Agostinho de Hipona. Estes documentos permitirão compreender porque é que a identidade dos cristãos foi pensada, desde cedo, a partir da ideia de cidadania.
Tópico 3. Laboratório II: A «memória de Abril»
EMRC participa na construção da Escola enquanto lugar de transmissão cultural. Em 2024, assinala-se o 50º aniversário da «Revolução dos Cravos», acontecimento fundamental para compreender os quadros atuais da nossa experiência de cidadania. Neste laboratório, explora-se uma forma de acesso pedagógico à memória cristã do acontecimento, rememorando o papel de atores e comunidades no curso dos eventos transformadores, no contexto da receção do II Concílio do Vaticano. Mas pretende-se, também, a recolocação dessa memória como uma responsabilidade atualizada face ao apelo construção do bem comum.
Tópico 4. Educar para ser livre: o contributo de EMRC
Algumas das perspetivas socioantropológicas sobre a dimensão religiosa da experiência humana circunscrevem o fator religioso ao plano do que se impõe ao indivíduo: a imposição de uma moral heterónoma, a reprodução de uma tradição ou a conformação a uma mundividência. Nesta perspetiva, a vivência religiosa do mundo estaria sempre prisioneira do status quo ou das injunções que se estabelecem como normas sociais, como se fosse uma «máquina de obediências». Assim, EMRC pode favorecer o desenvolvimento da consciência de que um horizonte de transcendência visa abrir a existência humana (no plano do eu e do outro) ao apelo da liberdade, como dom e tarefa, e que esta liberdade se realiza no plano de uma fraternidade vivida.
Tópico transversal integrador
Os pressupostos teóricos explorados criticamente e os laboratórios de leitura e discussão promovidos constituem o suporte para estratégias de análise do currículo e de planificação de uma atividade – ou construção de um recurso pedagógico –, privilegiando os meios digitais, numa dupla via, grupal e individual, no horizonte do Pacto Educativo Global.
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3 a 10 de janeiro de 2024
Duração do programa:
15h online síncronas; 10h assíncronas
Locais:
Sala virtual (colibri zoom), Faculdade de Teologia (UCP)
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3 a 10 de janeiro de 2024
Duração do programa:
15h online síncronas; 10h assíncronas
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Sala virtual (colibri zoom), Faculdade de Teologia (UCP)